A perda iminente de Áreas de Preservação Permanente (APPs), e seus impactos na biodiversidade e paisagem, principal atrativo de visitação da localidade, levariam a gradual perda do interesse de visitação, com sérios impactos econômicos e sociais, além dos ambientais.
O Distrito de Pipa era a área mais preocupante, e dava evidencias de estar iniciando um ciclo, já conhecido e estudado em todo mundo, de desenvolvimento de balneários, que caso mal administrados, culminavam sempre em estagnação, decadência e esgotamento.
Em 2007 o IBAMA realizou um curso de formação para a gestão integrada da Orla, preparatório para o Projeto Orla (MMA e SPU), ao final do qual discutiu com as lideranças locais ambientalistas apoio a criação de uma Unidade de Conservação Federal.
Em 2008 foi montado um Grupo de Trabalho (GT) informal para elaboração da proposta, do qual fizeram parte servidores do IBAMA, ICMBio/TAMAR-RN, a ONG Santuário Ecológico da Pipa (SEP), a ONG Oceânica, além de vários pesquisadores da UFRN, e consultores ambientais, todos sempre de forma voluntariosa, em prol da causa.
A Proposta foi concluída ao final de 2008, e encaminhada pelo IBAMA oficialmente, e simultaneamente ao Presidente do ICMBio e ao Diretor de Áreas Protegidas do MMA. Inicialmente a proposta consistia de um Monumento Natural Federal, de área de cerca de 3.500 hectares, circunscrito a parte da zona costeira e marinha do município de Tibau do Sul.
O órgão Estadual de Meio Ambiente IDEMA, assim como a Prefeitura Municipal de Tibau do Sul foram as primeiras instituições a serem procuradas para apresentação da proposta, e solicitação de apoio.
Foi aberto oficialmente um Processo Administrativo no ICMBio/MMA, para condução da proposta de criação da UC, que gerou ao longo de 2009 e 2010 várias complementações de estudos e vistorias, tendo sido finalizada a última vistoria para fins fundiários em junho 2011. Esta vistoria culminou na revisão técnica da proposta, para ampliação da área para cerca de aproximadamente 11.000 hectares, em face da relevância do patrimônio ambiental as ser protegido, e a expressão única do patrimônio paisagístico.
Hoje, a proposta se encontra na fase preparatória de Audiência Pública, na qual o GT, que em primeiro momento se concentrou para a instrução técnica da proposta, agora vem a público, para realizar ampla discussão com os diversos segmentos interessados.
Saiba mais: Apresentando o MONA (Download do PDF 805Kb)
Origem: IBAMA
Fonte: NEP-Núcleo Ecológico da Pipa
5 comentários:
Sou favor de tudo o que possa preservar o pouco que ainda nos resta e fico pensando o que se passa na cabeça de algumas pessoas que estão passando um abaixo assinado contra o Monumento Natural. Sim, estão um abaixo assinado contra o Monumento Natura!! É inacreditável, enquanto o mundo tenta reverter os danos que causamos ao meio ambiente e consequentemente a nós mesmos, outros andam na contra mão da história tentando impedir a preservação do meio ambiente e consequentemente deles mesmos!! Pelo amor de Deus,acordem! Parem de pensar só em dinheiro.
Com a criação do Mona Acabaria o turismo em pipa pois teria que ser retirados todos os imoveis construídos, incluindo a av. baia dos golfinhos, muitas pessoas depende de pipa para sobreviver, tem sim que preservar mais a ponto de deixar varias pessoas sem nem onde morar e difícil concordar com o Mona.
O anônimo das 16:24 deve acreditar em mula sem cabeça e lobisomem. Como pode alguém estar assim tão desinformado? O senhor veio de Marte? O desconhecimento sobre a realidade do Monumento Natural vem da preguiça mental e falta de desejo de aprender a verdade. O Monumento Natural não vai demolir uma casa sequer, não vai expulsar ninguém de onde mora, não vai causar desemprego, a não ser para os trabalhadores DE FORA, que vem de Goianinha, São José de Mipibu e de Natal para ganhar dinheiro aqui, tirando emprego de quem já mora aqui. Com a redução das obras ILEGAIS vai continuar a construção das obras LEGAIS, que vão ser construídas por toda parte, menos no litoral. Quem vai ganhar MENOS lucro são os europeus que não conseguem mais fazer suas obras criminosas na Europa pela seriedade das leis de lá, e que vinham fazer suas bandalhas aqui. Vão ganhar menos dinheiro os ricos especuladores imobiliários de Natal e João Pessoa que vinham fazer hotéis ilegais descaracterizando Pipa.
Os bons investidores, preocupados com a sobrevivência do destino Pipa, serão bem vindos, farão muitas obras e ganharão muito dinheiro construindo o que Pipa PRECISA.
Já quem mora em outras cidades e nem sabe onde fica Pipa mas investe seu dinheiro em obras porcarias, como todos os esqueletos de construções que se espalham pela cidade, vão ter que se contentar em destruir suas cidades, porque Pìpa estará à salvo daqueles que aqui só veem dinheiro e não a qualidade de vida dos pipenses. Viva o MoNa, que vai fazer Pipa ficar linda para SEMPRE!!!! E com bons empregos para todos!
Meu caro amigo... quem foi que disse isso a você ? Pessoas muito "espertas" estão espalhando esse tipo de boato como sempre fazem na intenção de manipular os mais ingênuos. Você acha realmente que iriam tirar todos os imóveis da Baía dos Golfinhos ? Me poupe.... cuidado estão conseguindo fazer a sua cabeça!!! Vamos fazer o seguinte me mostre que lei diz isso, aí quem sabe ou possa começar a pensar de outra maneira. Publique esse trecho da lei que diz que os imóveis terão que ser retirados aqui no blog por favor.
!!!!!!!!!! um diz q saí a av baía dos golfinhos...outro diz q os trabalhadores de goianinha, são josé, e etc tomam o trabalho dos q estão aki!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tenho funcionários a mais de 12 anos e não encontro um q queira trabalhar aki......... a verdade é q ninguém mexe uma palha!!!!e nem faz a sua pequena parte....mais atitude!!!
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