sábado, 29 de agosto de 2009

Veículos na praia


Pretendo chamar hoje a atenção de todos para o abuso de veículos transitando nas praias "urbanas" de Pipa e Tibau do Sul.
A circulação de veículos automotores – bugres, quadriciclos e motos, entre eles – pelas praias está proibida pelo Código de Trânsito Brasileiro. Somente os veículos do serviço de limpeza e conservação das praias, as patrulhas policiais, os bombeiros e as ambulâncias estão desobrigados de cumprir a proibição.
A medida é necessária para garantir a segurança dos cidadãos que frequentam as praias e a preservação do meio ambiente local. Os condutores de veículos que infringirem a norma estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro: multas e pontos negativos na carteira.
Mesmo assim não é raro ver trafegar nas praias da Pipa e de Tibau: bugues, picapes, motos e, novidade e moda do ano, quadriciclos. Os quadriciclos em questão, pela maioria das vezes, são conduzidos por turistas, que nada sabem de dirigir na areia, ainda mais com obstáculos viventes. Falando nisso, é bom lembrar para todos que quem está lançando maciçamente o uso dos quadriciclos na região, se não estou errado, é o atual presidente de uma associação local que diz amar a Pipa. De que amor se trate sempre me pergunto...
Na praia de Tibau do Sul ainda é bastante comum a chegada de bugues ou picapes que estacionam na praia e levantam o som, incomodando todo o mundo.
A Secretaria de Turismo (Setur) e o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), seguindo o exemplo de outros municípios brasileiros, deveriam lançar uma campanha de conscientização, que explique aos motoristas o risco de acidentes com banhistas e principalmente com as crianças que brincam na areia das praias.
Geralmente o primeiro passo tomado pelo policiamento é advertir os motoristas que forem flagrados, mas a reincidência pode gerar multa e apreensão do veículo.
Considerada a patenteada maior atuação no município, o vereador Manoel Messias, sensível às necessidades populares, poderia apresentar à Câmara Municipal um projeto que resolva em breve esta questão.

Nenhum comentário: