quarta-feira, 27 de abril de 2011

Crack, nem pensar!

Conserto provisório é melhor que buraco


O vaivém de carros, picapes e caminhões na orla maritima durante o feriado foi grande e o buraco na pavimentação, denunciado outro dia, transformou-se numa cratera gigante que fechou o transito. Algumas pessoas bem intencionadas encheram o buraco de pedras para agilizar o acesso dos moradores.
Agora, que o feriado já passou, é ora da Prefeitura fazer bonito.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Transtorno na Rua da Gameleira


Este trecho esburacado fica na Rua da Gameleira. São 50 metros de terra entre dois trechos pavimentados. De um lado o anel viário próximo ao Pipa Hills, que pela foto se vê que está indo embora, e do outro um trecho de paralelepípedos pavimentado na época do ex-prefeito. São apenas 50 metros, mas, que tem causado um transtorno imenso para os moradores e transeuntes do local. Será que é tão difícil solucionar este problema. Agora as chuvas começaram e a situação está crítica. Por favor, senhores responsáveis do poder público, resolvam o problema!!!

Recebemos foto e texto acima de GS, nosso leitor e colaborador, com pedido de publicação.

sábado, 16 de abril de 2011

Só mais uma história

Recebemos o seguinte texto com pedido de publicação:

Na última semana aprendi uma importante lição sobre segurança cidadã. Nosso egoísmo nos impede a percepção de que a segurança deve ser para todos, inclusive para aqueles cidadãos que tem por profissão garantir a segurança pública. Isso me parece óbvio agora, mas na última semana me indignou que a delegacia fosse fechada tão logo o breu toma conta do mundo. E deve haver segurança também para aqueles que transgridem as leis, afinal se eles não tivessem um mínimo de segurança para suas atividades ilícitas não poderiam exercê-las com tanta freqüência.
Como se diz no jargão policial, um “meliante” invadiu minha casa no momento exato que estava no banho. Certamente já me observava por um tempo enquanto trabalhava com meu notebook no terraço de casa. Por achar que estas desgraças só acontecem na casa dos outros, deixei tudo onde estava. Computador na mesa no terraço e um tanto em dinheiro bem à vista sobre a mesa da sala. E nem demorei muito no banho. Em quinze minutos estava de volta, mas já tinham levado o que ficou tão exposto. Eu sei... já aprendi e comprei um cadeado para o portão e fecho a casa quando vou tomar banho. Também vou fazer back-up de tudo com uma freqüência maior do que a cada 6 meses.
Mas a história segue um pouco mais. Chamo a polícia militar e eles chegam em 40 minutos. Entendo bem isso. Acho que os carros da polícia militar não têm GPS para uma localização rápida dos endereços. A Pipa é relativamente grande, muitas ruas e muito trânsito. Não que meu endereço (que prefiro nem revelar) seja difícil. Existem pousadas bem conhecidas na mesma rua. Mas também não podemos cobrar destes nossos policias que as conheçam, pois ninguém é obrigado a conhecer todos os endereços de pousadas nem todas as ruas. O problema desta demora toda, na verdade, foi culpa minha. Se eu tivesse ido até a polícia militar e os guiado, certamente estariam em minha casa em menos de , digamos, 5 minutos, tal a distância que separa minha casa do posto de comando deles. Não mais do que dois ou três minutos de ida... ou vinda, sem desrespeitar as leis do trânsito. Mas talvez algum deles estivesse tomando banho na hora que liguei e, na ocasião, não considerei isso e achei que tinha sido descaso deles. Me arrependo das minhas conclusões precipitadas, afinal tudo começou porque eu fui tomar banho. Porque eles não podiam estar fazendo o mesmo?
Chegaram enfim, com armas em punho e me assustei. Tive de dizer logo que não era eu o ladrão. O que estaria fazendo um ladrão na porta de minha casa 40 minutos depois de furtá-la? Caso esclarecido, hora de se fazer uma ronda. Eu entendo que deve ter sido curta, pois acho que eles não têm muita gasolina nos carros e ficar andando por aí gastando gasolina também ofende o meio ambiente. É melhor economizar para algum evento que seja realmente mais sério e mais urgente. De qualquer modo, me recomendaram fazer um BO (Boletim de Ocorrência).
Certo. Como cidadão preocupado com a situação da (in)segurança deste meu pequeno paraíso, fui até a polícia civil. Mas não atentei que era muito tarde quando fui até lá. Acho que um pouco depois das 19 horas. Estava tudo fechado. Melhor deixar para a manhã seguinte. Mas seria num sábado. Ainda me perguntei se eles abrem aos sábados. Na verdade não sabia, mas fui até lá por volta das 10 horas da manhã. E... estava aberta. Maravilha. Vou fazer meu BO e depois tomar umas para esquecer os dados todos que foram juntos com meu computador. Parecia que tudo ia dar certo. Afinal, era só fazer um boletim de ocorrência e não deveria levar mais do que uns 10 minutos. Além de tudo, eu era o único que estava lá para fazer isso, então, nem fila havia. Mas não sabia (nunca sei de nada, como já percebem) que era a hora da troca de plantão. Um saindo e outro chegando. O que chegava, claro, precisava primeiro guardar as suas coisas todas, pois passaria 48 horas na Pipa. Entre elas, coisas de urgência que precisavam deixar um pequeno isopor e ir para a geladeira, senão as coisas que ele trouxe para alimentar-se poderiam se estragar. Todos sabemos que eles não ganham bons salários e precisam economizar de todas as formas. E, depois da geladeira, havia ainda que ser guardadas algumas roupas, afinal nenhum de nós gostaria que as suas roupas estivessem todas amarrotadas por falta de tempo de tirá-las da mala.
Enquanto esperava que esta organização toda fosse concluída, perguntei ao excelentíssimo policial a razão da delegacia estar fechada na noite anterior. A resposta, a primeira vista, me surpreendeu muito. Mas depois, com calma, entendi melhor. A delegacia fica fechada, depois que escurece, pela SEGURANÇA dos policiais que lá estão. Na hora fiquei um pouco intrigado com a resposta que ele me deu. Segurança de quem mesmo? Pois é, a segurança dos policiais da delegacia. E para ser atendido pela polícia civil deveria ter ido acompanhado pela polícia militar, caso contrário não seria atendido. Eu não sabia disso e fui lá sozinho. O erro foi meu, reconheço (minha ignorância era total nestes assuntos). Depois, mais calmo, entendi. Eles também têm o direito à segurança e todos nós sabemos que ser policial é uma profissão de alto risco. Então eles fecham a delegacia durante a noite. E é claro que não têm um salário que justifique se colocar em risco e atender uma população que não cuida ela própria da segurança de seus pertences e vai tomar banho. Depois de algum tempo entendi que a culpa era toda minha. Sou eu o irresponsável que descuidou de suas coisas. E depois vai querer colocar a culpa nos outros? O policial merece tanto quanto qualquer um de nós sentir-se seguro. Ele fecha a delegacia, eu devia ter fechado a minha casa antes de sair do terraço por alguns minutos.
Mas enfim, depois de uns 50 minutos desisti do tal BO. Havia percebido um outro problema. Alguém, acreditando que iria melhorar o atendimento aos cidadãos, achou que instalar um computador na delegacia ajudaria. Poderia até ser, mas tinham de avisar estas novidades tecnológicas aos policias que aqui chegam. Acho que fizeram alguma maldade com aquele rapaz, porque esconderam em alguma pasta de documentos os modelos de boletins de ocorrência, pois ele não conseguia encontrar nada. E só para deixá-lo um pouco mais confuso, também não havia modelos prontos para serem preenchidos nas inúmeras pastas que estavam por lá. Decidi desistir do BO. Ele calmamente ainda me disse que seria uma boa idéia eu ir resolver outras coisas da minha vida e voltar lá numa melhor hora. Gostei da idéia. Fui para a praia.
Uma grande surpresa me aguardava no domingo. ELES ME LIGAM. Prenderam alguém e, para confirmar um flagrante, eu precisava fazer o BO. Fiquei emocionado. Será que meu computador também estaria com o tal “meliante”? Desilusão. Afinal, dificilmente estes “meliantes” andam por aí passeando com o resultado de seus furtos. Chance de recuperar alguma coisa? Dificilmente, me informam os policias que estão no plantão da prisão. Mesmo assim, em alguns poucos minutos fizeram meu BO. E, então, me dizem eles, como consolo, que ajudei a tirar um bandido das ruas. Nem tenho tanta certeza assim. Não pelo bandido, que nem sei se realmente é. Mas pela situação toda. Alguém comentou comigo nestes dias que a polícia estaria fazendo um esforço para melhorar sua imagem, pois estaria sentindo-se humilhada diante da população. Chegaram a prender, como disse, um deste supostos “meliantes”. Mas não concordo. Eles não precisam sentir-se assim e seria injusto nós condenarmos os policiais. Não esqueçamos que eles não têm GPS, não devem ter bons mapas da praia da Pipa, não tem bons carros, nem muita gasolina, nem bons salários, certamente poucos incentivos e, pior de tudo, não tem segurança. Não podemos condená-los. Descobri que preciso, eu mesmo, tratar da minha segurança, como fazem todos aqueles que fecham suas casas e suas delegacias. Este sim é o custo real de ser furtado... Ser furtado em sua paz.
Renato Kilpp

sábado, 9 de abril de 2011

Transtorno passageiro?


Enquanto o deck da praia principal continua meio esburacado e quebradiço, um cavalete já todo arrebentado nos avisa que
"O transtorno é passageiro. O benefício é pra sempre".
Isso é piada?

Vira-lata agora se chama "cão comunitário"



Lei impede que poder público elimine animais de rua e proíbe que recolha os que têm laços com a população
Paulo Nascimento
Especial para o Diário de Natal
paulonascimento.rn@dabr.com.br

Os poderes executivos Municipal e Estadual estão obrigados a criar e incentivar programas de proteção aos animais, além de estarem proibidos de praticarem a "eliminação da vida de cães e gatos" através de estabelecimentos oficiais como centros de zoonoses e canis. Os órgão públicos também ficam obrigados - em conjunto com as entidades da sociedade civil e empresas - a orientar a população em campanhas de respeito aos animais. A determinação parte da Lei nº 0326, promulgada pela Câmara Municipal de Natal na terça-feira passada.
A lei prevê que o único caso em que os animais poderão ser executados, através do uso da eutanásia, serão aqueles em que fiquem constatados males, doenças graves ou infecto-contagiosas incuráveis, que possam colocar em risco a saúde de pessoas ou de outros animais. Para que a eutanásia seja aplicada, a lei 0326/2011 exige que um laudo, assinado pelo responsável do órgão que realizará o processo, seja feitoe disponibilizado para que entidades protetoras dos animais possam analisar.
Os animais, mais especificamente os cães, com históricos violentos devidamente comprovados, também poderão ser resgatados dos canis, desde que quem for fazê-lo cumpra com as determinações previstas em lei para a criação de cães bravos, como promover devidamente a ressocialização do animal.
A partir desta semana, aquele cão, geralmente vira-lata, que é figura recorrente em muitos dos bairros de Natal, passa a ser reconhecido como "comunitário", segundo a lei aprovada pela Câmara Municipal. Eles não serão mais recolhidos definitivamente para canis ou centros de zoonoses. O "cão comunitário" passa a ser classificado como o que estabelece laços de dependência e manutenção com a região em que vive, mesmo não possuindo qualquer responsável definido.
Os cães, segundo a lei, só serão recolhidos para serem esterilizados, registrados e, logo após, devolvidos para suas comunidades de origem, em até 72 horas. A lei prevê que qualquer infração de suas determinações trará ao infrator uma multa de R$ 1.000,00, podendo ser dobrada a cada reincidência.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Rosalba visita base do Tamar-ICMBio e acompanha liberação da tartaruga-de-pente 30 mil da temporada 2010-2011

A governadora do RN, Rosalba Ciarlini, participa no próximo domingo (03), na base do Projeto Tamar-ICMBio na Praia da Pipa, da liberação da tartaruga-de-pente de número 30 mil, em comemoração ao recorde de desovas da espécie no Estado na temporada que começou em novembro de 2010 e vai até julho deste ano.
A liberação do filhote 30 mil, na temporada 2010/2011, a melhor temporada reprodutiva dos 10 anos de presença do Tamar-ICMBio no Rio Grande do Norte, vai ocorrer às 16h, na Praia das Minas, litoral da Pipa (Tibau do Sul-RN).
"O monitoramento reprodutivo na região apresenta um acréscimo de 20% no número de desovas, em comparação às temporadas anteriores", disse Cláudio Bellini, oceanógrafo do Projeto Tamar-ICMBio, que ainda salientou: "Estima-se que até o final do período reprodutivo desta temporada, o Tamar proteja no estado 750 ninhos de tartarugas marinhas e mais de 60 mil filhotes da espécie Eretmochelys imbricata, conhecida como tartaruga-de-pente ou verdadeira, a mais ameaçada de extinção no mundo", disse.
O evento do próximo domingo busca sensibilizar a opinião pública da importância de se proteger para as futuras gerações, as praias e ecossistemas na região, referendando-se ao projeto de criação de uma Unidade de Conservação Federal na Praia da Pipa.
Mais Informações sobre o Projeto Tamar-ICMBio você localiza no site www.tamar.org.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa Tamar-ICMBio